Blood Diamond
Sempre fui um apaixonado pelo continente africano e este filme de Edward Zwick retrata tanto a crueldade praticada pelas pessoas que o habitam como a sua beleza na perfeição. Este realizador norte-americano fascinou-me em 1984 com "Legends of the Fall" e em 1990 com a série "Once and Again". Já não via um filme tão bom centrado em África desde "Tears of the Sun" ou "Beyond Borders". O filme encontra-se nomeado para os Oscares deste ano em 5 categorias, sendo as principais "Melhor Actor Principal" para Leonardo DiCaprio e "Melhor Actor Secundário" para Djimon Hounsou. Em relação ao desempenho de DiCaprio, apesar de estar a milhas do Jack Dawson de "Titanic" e ser um dos melhores que vi dele, julgo que está muito longe de merecer uma das estatuetas douradas. O mesmo não posso dizer sobre Hounsou. Apesar de não ter visto todos os filmes com os actores nomeados para esta categoria penso que o actor africano é o grande favorito. Hounsou já merece ver o seu trabalho reconhecido desde a sua apaixonante personagem em "In America". A intensidade do seu desempenho nesta película deixou-me sem palavras! Aproveito também para fazer uma pequena referência a uma das minhas actrizes preferidas, Jennifer Connelly, tendo aqui um papel bastante secundário mas bastante sólido. Outros dos pontos fortes do filme são a música e a beleza da fotografia das paisagens africanas. Trata-se de uma película muito interessante, que recomendo sem reservas, mas que um pouco mais trabalhada seria perfeita. Podem também ler a crítica de "Blood Diamond" escrita por J.B. Martins, clicando aqui.
Só faltou referir que a fotografia está a cargo do tuga Eduardo Serra que já tinha sido nomeado por exemplo, pela fotografia em «A raparida do brinco de perola». Tou certo ou errado?
Abraço,
BM
É verdade Bruno! O "pintor" Eduardo Serra é o responsável pela fotografia desta película. Obrigado por teres completado este post e lamento não ter referido aqui o português que já foi nomeado para os Óscares e que além do filme que mencionas transformou o "What Dreams May Come" numa autêntica tela viva.
Um abraço!
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